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ABACATE

Nome científico: Persea gratissima

Nomes Populares: Avocado, Abacate, Abacado, Abacateiro, Loiro-abacate, Louro-abacate, Pêra-abacate.

 

Descrição geral:

   O Abacate Avocado é uma fruta menor do que nosso tradicional abacate, porém vem cada vez mais ganhando espaço nas prateleiras dos supermercados e no gosto dos brasileiros. As variedades mais difundidas são hass e fuerte, com casca mais dura, pouca água e rico em óleo. Original do México, a fruta é frequentemente confundida com a variedade tropical, que é a mais comum. O avocado começou a ser produzido no Brasil há 30 anos. Hoje, mais de três mil toneladas são exportadas por ano para a Europa.

O avocado tem de fato mais nutrientes e 10% menos calorias do que o abacate comum. Essa pequena fruta em forma de pêra possui alto teor de fibras, o dobro do potássio da banana, vitaminas B6, vitamina E, ácidos graxos monoinsaturados, antioxidantes e gordura saudável. Resumindo, é uma bomba nutritiva!

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Abiu Amarelo

Nome científico: Pouteria caimito

Nomes Populares: Abiu amarelo.

 

Descrição geral:

  Nativo da Amazônia e pertencente à família das sapotáceas o Abiu é uma das frutas nativas mais cultivadas em pomares caseiros.  É bastante popular pelo seu sabor bem adocicado e látex que gruda levemente os lábios.  Seu formato varia bastante podendo ser arredondado ou então compridos e pontudos, sua casca é grossa e suas sementes são pretas e alongadas.  Em plantas obtidas de sementes o tamanho dos frutos também varia bastante podendo ser pequenos e alguns bem maiores.

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ABRUNHO

Nome científico: Prunus spinosa

Nomes Populares: Abrunho

 

Descrição geral:

  Trata-se de uma baga pequena, menor que a ameixa e de cor azul negra. O sabor do abrunho é azedo nas variedades de abrunheiro silvestre e doce nos abrunheiros cultivados. No norte de Espanha, utiliza-se para a elaboração do pacharán. O fruto é facilmente confundido com o da ameixeira-de-damasco, Prunus insititia.

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ACEROLA

Nome científico: Malpighia emarginata

Nomes Populares: Acerola, Aceroleira, Cereja-das-antilhas, Cereja-de-barbados.

 

Descrição geral:

   A acerola ou aceroleira é um arbusto ou arvoreta, frutífera e ornamental, cultivada em regiões tropicais de todo o mundo, principalmente por seus frutos altamente nutritivos. Seu tronco é ramificado desde à base, a copa é densa e o porte é pequeno, geralmente entre 3 e 5 metros de altura. As folhas são simples, opostas, ovaladas a lanceoladas, pequenas, brilhantes e de cor verde-escura. As margens das folhas são inteiras ou onduladas e possuem pequenos pêlos, que podem provocar irritação na pele. 

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ACHACHAIRU

Nome científico:  Garcinia humilis 

Nomes Populares:  Achachairu, chachairu, tatairu.

 

Tipo de cultivo: Prefere climas tropicais e subtropicais.

 

Descrição geral:

Originária da Bolívia, o achachairuzeiro (fruteira do achachairu) podem atingir de 10 à 20m de altura. Produz um fruto delicioso que é uma drupa com casca grossa, polpa branca e mede 5cm aproximadamente, com ponta na base de cor amarela. A propagação é feita por sementes.

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ALEGRIA DOS PÁSSAROS

Nome científico: Elaeagnus umbellata

Nomes Populares: Gumi Fruit, Oliveira de Outono, Groselha silvestre Japonesa.

 

Descrição geral:

Nativa da Ásia, é muito comum no Japão, tal como a Acerola no Brasil. Porém ainda é pouco conhecida no Brasil. É muito produtiva e adora podas. Geralmente inicia a frutificação rapidamente de 6 a 14 meses após o plantio da muda.
É conhecida também como oliveira de Outono, devido a semelhança da cor e formato da folha com a espécie Oliveira

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AMEIXA AMERICANA

Nome científico: Eriobotrya japonica

Nomes Populares: Nêspera, Nespereira, Ameixa-americana, Magnório, Ameixa-japonesa, Ameixa-do-Japão, Ameixa-do-pará, Ameixeira-japonesa, Magnório, Ameixeira-amarela.

 

Descrição geral:

A nespereira é uma árvore bastante interessante para pomares domésticos, pois além de ornamental e frutífera, ela é muito resistente as pragas e doenças, não exigindo a aplicação de defensivos químicos, ao contrário de outras frutíferas mais populares. A criançada adora subir nesta árvore e puxar os seus ramos para comer os frutos direto do pé. É também uma opção excelente para atrair a avifauna silvestre para o quintal. Sua copa cheia e folhas grandes conferem sombra e um visual bastante tropical ao jardim.

 

Uso Medicinal:

Indicações: Dores de garganta, Tonsilite, Gripes, Resfriados, Laringite, Diabetes, Doenças da pele, Diarréias.

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AMORA

Nome científico:  Morus spp

Nomes Populares: amora, amoreira, amora medicinal, amora miura

 

Descrição geral:

   A amora miúra, também conhecida como amora branca (a mesma que alimenta o bicho-da-seda), possui efeitos comprovados pela sua concentração de substâncias benéficas ao organismo como sendo vinte duas vezes mais cálcio que o leite, além de conter potássio, magnésio, ferro, proteina, fibras, zinco e levedura.

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AMORA DO CAMPO

Nome científico: Rubus brasiliensis Mart

Nomes Populares:  amora branca ou amora-do-mato

Descrição geral:

 Ocorrem nas matas ciliares de rios dos cerrados ou nas bordas de florestas úmidas de maior altitude, aparecendo ocasionalmente nos estados do Ceará, Pernambuco, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul do Brasil. 

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AMORA PAQUISTANESA

Nome Científico: Morus macroura

Nomes Populares: Amora Paquistanesa, Amora do Paquistão, Amora Gigante.

 

Modo de Cultivo: O plantio deve ser feito em solo fértil e úmido, mas nunca encharcado. Deve ser plantada em sol pleno para auxiliar em seu desenvolvimento.

 

Descrição Geral:

   É uma frutífera rara e exótica, nativa do Paquistão. Ainda pouco cultivada no Brasil, sendo que é cultivada apenas por colecionadores. Sua árvore pode atingir cerca de 8 metros de altura quando bem desenvolvida, sendo que suas folhas são largas, grandes e de beleza encantadora. Produz deliciosos frutos, que podem chegar até uma média de 10cm de comprimento, sendo que seu sabor é espetacular. Considerado por muitos, a variedade de amora mais doce que existe. Uma excelente variedade para se ter em seu pomar. 

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ARAÇÁ

Nome científico: Psidium cattleyanum

Nomes Populares: Araçá cagão, Araçá, Araçá-amarelo, Araçá-comum, Araçá-da-praia, Araçá-de-comer, Araçá-de-coroa, Araçá-do-campo, Araçá-rosa, Araçá-vermelho

 

Descrição geral:

O araçazeiro, cujo fruto é o araçá, é uma árvore ou arvoreta, de copa esparsa, muitas vezes com porte arbustivo, alcançando de 1 a 9 metros de altura. Ocorre naturalmente da Bahia ao Rio Grande do Sul, na Mata Altlântica. Seu tronco é tortuoso e apresenta casca lisa, escamosa, na cor cinza a marrom avermelhada, com ramos pubescentes quando jovens. As folhas são opostas, coriáceas, glabras, simples, inteiras, com forma elíptica a oblonga, e 5 a 10 cm de comprimento. As flores são solitárias, axilares e brancas, com longos estames. O período de florescimento é longo, estendendo-se de junho a dezembro.

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ARAÇÁ VERMELHO

Nome científico: Psidium cattleyanum var. purpureum

Nomes Populares: Araçá de coroa, Araçá do campo, Araçá rosa, Araçá vermelho.

 

Descrição geral:

   O araçazeiro, cujo fruto é o araçá, é uma árvore ou arvoreta, de copa esparsa, muitas vezes com porte arbustivo, alcançando de 1 a 9 metros de altura. Ocorre naturalmente da Bahia ao Rio Grande do Sul, na Mata Altlântica. Seu tronco é tortuoso e apresenta casca lisa, escamosa, na cor cinza a marrom avermelhada, com ramos pubescentes quando jovens. As folhas são opostas, coriáceas, glabras, simples, inteiras, com forma elíptica a oblonga, e 5 a 10 cm de comprimento. As flores são solitárias, axilares e brancas, com longos estames. O período de florescimento é longo, estendendo-se de junho a dezembro.

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ARATICUM

Nome científico: Annona glabra

Nomes Populares: Araticum do brejo, araticum de água, araticum da praia, araticum da lagoa, araticum do mangue, araticum de jangada, araticum paná, araticum panã.

 

Descrição geral:

   O araticunzeiro-do-brejo é uma frutífera não cultiva comercialmente ou em pomares. É encontrada frequentemente na natureza, nativa em quase todo o litoral brasileiro, em terrenos brejosos, próximos aos mangues ou lagoas. É uma árvore perenifólia (não derruba suas folhas) que chega a atingir até 6 metros de altura.

 

Consumo:

   Os frutos são compostos do tipo sincarpo, com polpa fibrosa e suculenta, de aroma forte e sabor adocicado que amadurecem entre janeiro e março. São consumidos ao natural ou em forma de sucos.

 

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AZEITONA CEILÃO

Nome científico: Elaeocarpus serratus

Nomes Populares: Azeitona-do-ceilão, falsa-azeitona

Descrição geral:

   A azeitona do ceilão é nativa da Índia, da Indochina e do Sudeste Asiático, produzindo frutos idênticos aos frutos das Oliveiras. Entretanto, a azeitona do ceilão possui um gosto de adstringente, lembrando o sabor da banana verde, sendo extremamente ácida.

É uma planta de porte médio, enfolhada, com folhas alternas com estípulas e margem serrada. Proporciona um excelente efeito paisagístico e pode ser cultivada em qualquer lugar do Brasil que tenha solo fértil, bem drenado e livre de geadas. A árvore amadurece entre os meses de agosto e setembro e o fruto também conhecido como falsa-azeitona ou azeitona ornamental pode fazer parte de qualquer estilo de paisagismo.

 

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BACUPARI

Nome científico: Garcinia brasiliensis

Nomes Populares: Bacopari, Baacuri-mirim, Bacoparé, Bacopari-miúdo, Bacuri-miúdo, Escropari, Limãozinho, Mangostão-amarelo, Remelento.

 

Descrição geral:

O fruto do Bacupari pode ser encontrado no Brasil da região Amazônica ao Rio Grande do Sul. Hoje em dia é muito difícil encontrar uma árvore dessa fruta, principalmente em regiões urbanas.

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BIRI BIRI

Nome científico: Averhoa Bilimbi

Nomes Populares: Bilimbi, carambola selvagem, biri biri, bilimbinho.

 

Descrição geral:

O bilimbi é uma fruta muito próxima da carambola. Pouco menor do que esta e um pouco mais esverdeado, o bilimbi difere da outra basicamente por seu formato mais alongado e por apresentar o conhecido aspecto de estrela menos definido. Sua polpa firme e seu suco abundante contem, também como a carambola, altos teores de vitamina C e de ácido oxálico.Processado, salgado ou doce, o bilimbi tem os mesmos usos que a carambola: quando verde, serve para a confecção de conservas em pickles; quando maduro, aplica-se muito bem em receitas de geléias e compotas. Na culinária oriental o bilimbi é, também, bastante empregado como ingredientes no preparo de variados pratos salgados.

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CAFÉ

Nome científico: Cordia salicifolia

Nomes Populares: Chá de Bugre, Porangaba, Claraíba, Café-de-bugre, Louro-salgueiro e Louro-mole

Clima apropriado: Se adapta a qualquer condição climática

Origem: Brasil

 

Descrição da planta:

Arbusto grande ou árvore pequena, chegando a medir até 6 metros de altura. Possui casca pardo-vermelho-escura, pouco espessa e com numerosas fendas pequenas. O fruto é uma drupa globosa, vermelha, com a aparência do café. É bastante ornamental e de rápido crescimento.

 

Curiosidades: Suas flores atraem abelhas.

 

Consumo e utilização:

Os frutos são consumidos ins natura e lembram o gosto do caqui. Suas sementes são consumidas em forma de nozes. O Chá de Bugre, por ser diurético, é utilizado para reduzir o peso e como supressor do apetite.

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CAJÁ

Nome científico: Spondias Mombin

Nomes Populares: Cajá-mirim, acajá, taperebá, acaíba.

 

Descrição geral:

O cajazeiro é uma fruta originária da região Amazônica e na Mata Atlântica desde o Ceará até o Rio de Janeiro, ocasionalmente cultivada em pomares domésticos e de ampla ocorrência na natureza. É uma árvore caducifólia, ou seja, que derruba todas as suas folhas em um período do ano, e pode atingir até 20 metros de altura. Os frutos são globosos ou elipticos do tipo drupa, com polpa suculento-fibrosa de sabor doce-acidulado e que amadurecem a partir de outubro. Possuem excelente sabor e são consumidos principalmente frescos ao natural, em forma de sucos, geléias e sorvetes.

 

Propriedades medicinais:

Estudos relatam que as folhas da planta são ricas em polifenóis que, dentre outras propriedades farmacológicas, destacam-se as antiviróticas e vem sendo utilizada contra o vírus da herpes simples e da herpes dolorosa, sem registros de efeitos colaterais.

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CAJU

Nome científico: Anacardium occidentale

Nomes Populares: Cajueiro anão, cajueiro-anão-precoce, cajueiro-do-ceará.

 

Descrição geral:

O Caju Anão, quando plantado em vasos, pode chegar a medir em torno de 2 metros de altura e quando no solo, pode chegar a medir em torno de 3 metros de altura. Possui copa ereta, compacta a esparramada. Folhas verdes com formato oval. Flores pequenas rosa-esbranquiçadas, perfumadas. A casca do tronco é adstringente, rica em tanino, própria para o curtume; ainda a casca contém substância tintorial vermelho-escuro (tinge roupas, redes em linhas de pesca). Os frutos do cajueiro são interessantes, pois aquilo que acha ser o fruto, não é, e sim a haste ou pseudofruto, carnoso e suculento, bem desenvolvido, de coloração amarela, vermelha ou alaranjada. O verdadeiro fruto é a conhecida castanha-do-caju, que tem o formato de um pequeno rim de animal. O fruto está maduro quando a haste carnosa fica bem colorida e macia.

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CALABURA

Nome científico: Muntingia calabura

Nomes Populares: Pau-seda, cereja-do-panamá, fruta algodão doce, capulin

Origem: América Central

 

Descrição da planta:

Arvore de médio porte que pode chegar a 12 metros de altura. A calabura apresenta-se como uma ótima opção para os plantios de enriquecimento ou mistos com as essências florestais, visando a proteção à fauna. Se adapta muito bem quanto aos tipos de solo: ácido, alcalino, pobre, seco, degradado. Produz frutos de sabor muito adocicados.

 

Consumo e utilização:

Ela é muito utilizada em projetos de reflorestamento, por crescer em solos pobres. Seus frutos são consumidos in natura, por humanos e animais.

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CAMBUCÁ

Nome científico: Plinia edulis

Nomes Populares: Cambucá, jabuticaba amarela.

 

Descrição geral:

   O cambucá é uma árvore frutífera nativa do Brasil, especialmente no litoral dos Estados da Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina. 
   É uma árvore que pode atingir entre 5 e 10 metros de altura quando cultiva e até 20 metros de altura em seu habitat natural. Folhas simples, de 12-17 cm. Flores Pequenas, brancas (muito atrativa a abelhas) que ficam no tronco ou galhos, como na Jabuticabeira. 

   Fruto Redondo, amarelo quando maduro, 2,5 a 4 cm de diâmetro, polpa amarelada comestível, tem sabor semelhante à Jabuticaba. Em tupi-guarani "cambucá" significa "fruta de mamar ou chupar" pois sua polpa precisa ser sugada da casca. Uma ou duas sementes por fruto, 2 cm. Boa germinação, apesar de lenta. 

Seus frutos são muito saborosos com sabor semelhante a uma mistura de mamão com manga.
   É uma fruta que está quase extinta dos solos brasileiros por 2 principais motivos: pela excelente qualidade de sua madeira e também por não ser muito reproduzida.

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CAMBUCI

Nome científico: Campomanesia phaea 

Nomes Populares: Cambuci.

 

Descrição geral:

   O cambucizeiro é uma árvore nativa da Mata Atlântica, ameaçada de extinção, que dá frutos em formato ovóide-romboidal, com uma crista horizontal dividindo-o em duas partes.        E é por este formato singular que se dá a etimologia do nome: deriva de kamu'si ' que significa vaso, pote ou urna funerária dos tupis. Um fato curioso é que foi a fartura desta fruta que inspirou o nome de um bairro tradicional na cidade de São Paulo. Da fruta, só restou o nome no local e poucos moradores sabem hoje o que é um cambuci.

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CAMU CAMU

Nome científico: Myrciaria dubia

Nomes Populares: Camu-camu, caçari, ou araçá-d'água.

 

Descrição geral:

É um arbusto ou pequena árvore, pertencente a família Myrtaceae, disperso em quase toda a Amazônia, encontrado no estado silvestre nas margens dos rios e lagos, geralmente de água preta. Em seu habitat natural a planta pode permanecer submersa por 4 a 5 meses. Apesar do camu-camu ser fruto de alto valor nutritivo, o mesmo é praticamente ignorado pelos cablocos da região, os quais quando muito, o utilizam como tira-gosto ou isca para peixe, sendo este o principal dispersor das sementes.

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CANELA

Nome científico: Cinnamomum zeylanicum

Nomes Populares: Caneleira, canela da índia e caneleira do ceilão

 

Descrição geral:

     A canela e uma árvore perene que pode atingir até 8 ou 9 metros de altura. O tronco chega a medir até 35 cm de diâmetro. A caneleira precisa de 1.300 mm de chuva por ano e uma temperatura media anual superior a 21 °C. A árvore teem as folhas de cor verde-clara, com forma oval-lanceolada, e uma textura áspera, medindo aproximadamente 20 cm de comprimento. As flores são de coloração amarela ou esverdeada, numerosas e bem pequenas, agrupadas em caches ramificados. A especiaria e derivada da casca marrom do tronco, que forma pequenos talos com estria coes longitudinais. O tronco da canela em pó ou em pau e usado como especiaria.

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CANISTEL

Nomes Populares: 

Sapota amarela, egg fruit, gema de ovo, fruta ovo ou canistel.

Nome científico: Pouteria campechiana

Curiosidades: Seu nome é derivado da cidade mexicana de Campeche, de onde é nativa e é algumas vezes (erroneamente) referido como campechiana Lucuma.

Descrição geral:

  Fruta originária de regiões de clima tropical. Na América Latina pode ser encontrada desde o México até o Brasil. A cor do fruto pode variar, mas normalmente é a amarela, com polpa fina e um pouco pegajosa, semelhante ao interior de um ovo, com poucos caroços. Seu gosto é forte e adocicado, cada fruta tem cerca de 300g e ótimo rendimento de puro purê. Possui uma quantidade considerável de ácido ascórbico, fósforo, riboflavina e aminoácidos, mais vitamina C que a laranja ou o limão e uma quantidade enorme de betacaroteno (que se transforma em vitamina A).

O fruto amadurece a partir de novembro até março e é muito variável na forma e tamanho, pode ser quase redonda, com ou sem um ápice, pontiagudo ou bico curvo, ou pode ser um pouco oval, ovóide ou até mesmo fusiforme. Quando madura, a pele fica amarelo-limão, amarelo-dourado pálido ou amarelo-alaranjada, é muito lisa e brilhante.

 

Usos culinários:

Pode ser consumida in natura, com sal, pimenta, suco de limão ou como salada. Vira creme doce, pudim, sorvete, mingau e também sopa salgada. Pode ser batida com iogurte, onde mostra um pouco de acidez que não tem e fica melhor ainda. A polpa ainda pode ainda ser desidratada até para virar farinha.

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CAQUI

Nomes Populares: Caqui, caqui Fuyu.

Nome científico: Diosyrus Kaki

Descrição geral:

O caquizeiro é uma frutífera originária da Ásia e largamente difundida e cultivada nas regiões subtropicais do Brasil, tendo sido introduzida em 1890. É uma árvore que chega a alcançar até 12 metros de altura. Os frutos amadurecem no outono e possuem diferentes e variados formatos, dependendo do cultivar.

 

Consumo e uso medicinal:

Os frutos são consumidos exclusivamente in natura e são muito apreciados por serem doces e suculentos. É uma fruto com baixíssimas calorias e apresenta em sua composição: cálcio, ferro, proteínas e as vitaminas A, B1, B2 e C, além de fibras solúveis. 

Previne o câncer, o envelhecimento precoce e acelera o processo de cicatrização. Auxilia o funcionamento da visão, confere resistência contra bactérias e ajuda no crescimento das crianças. 

Excelente contra a ressaca, pois possui efeito regenerador após a ingestão excessiva de álcool.

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CAQUI BANANA

Nome científico: Diospyros kaki

Nomes populares: Caqui Banana Chinesa.

 

Descrição geral:

   O Caqui Banana Chinesa é um cultivar do tipo Sibugaki ou Taninoso. Possui belos frutos com até 200g. São taninosos e contém sementes. Devem ser consumidos quando estão bem maduros. Pode tanto ser plantada em solo quanto conduzida como bonsai. 

    O caquizeiro é uma frutífera originária de Ásia e introduzida no Brasil por volta de 1890. É uma árvore decídua, ou seja, que derruba todas as folhas no inverno. Cultivada em solo chega a atingir até 12 metros de altura.

     Os frutos são muito apreciados e consumidos exclusivamente in natura.

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CARAMBOLA

Nome científico: Averrhoa carambola

Nomes Populares: Carambola, Camerunga, Caramboleira, Caramboleiro.

 

Descrição geral:

  A caramboleira é uma arvoreta ornamental e frutífera, que dá origem a carambola, uma fruta tropical de aparência e sabor exótico, muito apreciada no mundo todo. Ela apresenta folhas imparipinadas, com grandes folíolos ovalados e acuminados, de coloração verde brilhante. As inflorescências, axilares e em rácemo, são muito decorativas e apresentam pequenas flores variegadas e róseas. Os frutos comestíveis são muito brilhantes e de coloração esverdeada, tornando-se amarelos quando maduros. Ao corte transversal das carambolas, pode-se observar a forma de uma estrela pentâmera. Suas sementes são marrons e pequenas.

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CEREJA

Nome Científico:Eugenia (blastantha) longipedunculata

Nomes Populares: Grumixama Mirim, Grumixama Mirim da Mata, Cereja da Mata

 

Descrição Geral:

  É uma arvoreta nativa da Mata Atlântica, porém muito rara de ser encontrada em território nacional. Seu desenvolvimento é rápido, pois é uma planta de pequeno porte.

  Produz lindos frutos arredondados e pequenos, de casca lisa e brilhosa em tons de vermelho escuro ou quase negros, deixando eles com um aspecto ainda mais encantador. Sua polpa é pouco suculenta, de cor alaranjada e muito agradável. Produz flores encantadoras de cor branca e aroma suave. 

 

Utilização: Seu consumo pode ser feito de forma in natura, ou utilizado na produção de sucos, geleias, sorvetes e doces.  Além de ser uma planta que pode ser utilizada como ornamental na forma de bonsai, pela beleza de suas folhas, que variam entre o tom de verde e vermelho amarronzado, de beleza única e natural.

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CEREJA DO HIMALAIA

Nome científico: Elaegnus latfolia

 

 

Descrição geral:

Frutos do tamanho de uma seriguela, sendo muito suculentos e saborosos.

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CEREJA DO RIO GRANDE

Nome científico: Eugenia involucrata

Nomes Populares: Cereja-do-rio-grande, Cereja, Cerejeira, Cerejeira-da-terra, Cerejeira-do-mato, Cerejeira-do-rio-grande, Guaibajaí, Ibá-rapiroca, Ibajaí, Ibárapiroca, Ivaí, Ubajaí.

 

Descrição geral:

  A cerejeira-do-rio-grande é uma árvore frutífera e ornamental, bastante popular nos quintais e pomares do sul e sudeste do Brasil. Sua copa é colunar e seu porte é pequeno a médio, alcançando de 5 a 15 metros de altura. O tronco é reto, liso e descamante, com belas tonalidades de cinza, castanho, verde ou vermelho, dependendo da fase da casca. As folhas são simples, cartáceas, brilhantes, opostas, lanceoladas a elípticas e aromáticas.

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CEREJA EUROPEIA

Nome científico: Prunus avium

Nativas de grande parte da Europa e do sudoeste asiático, as cerejas cultivadas foram selecionadas a partir de espécies selvagens de Prunus cerasus e da dubitavelmente distinta P. acida dos mares Cáspio e Negro, sendo já conhecidas pelos gregos no ano 300 aC. Eram muito populares entre os romanos, que as espalharam por diversos pontos do seu império.

Conhecida também como ginja, era no século XV fruto comum em Portugal sendo usada para diversos fins medicinais e, tempos depois, estabelecimentos de Lisboa comercializavam ginjas mergulhadas em aguardente, bebida que mais tarde viria a ficar conhecida como ginjinha. Na Grã-Bretanha, o seu cultivo tornou-se popular no século XVI devido a Henrique VIII. Existem registos de mais de duas dúzias de cultivares deste tipo de cereja em 1640, na região de Kent. Nas Américas, os primeiros colonos de Massachusetts plantaram a primeira ginja quando chegaram. Para o Brasil vieram em meados do século XIX para São Paulo. 

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CHAL CHAL

Nome Científico:Allophylus edulis

Nomes Populares: Chal- chal, vacum, vacunzeiro, chala-chala 

 

Descrição Geral:

Na língua Guarani, chal chal significa erembiú, que é comida de pomba, sendo conhecida por ser a árvore preferida dos pássaros. É uma árvore que mede de 6-10 metros de altura. Suas folhas são simples, com a margem em forma de serra, sem pelos e de cor verde brilhante. As folhas formam uma copa grande e em forma de pirâmide. Suas flores se formam em ramos centrais e são de cor branco-esverdeadas. Os frutos são pequenas bolinhas lisas e de cor vermelha, com uma polpa de sabor doce e muito agradável.

 

 

Utilização: A madeira de sua árvore pode ser usada para lenha e confecção de cabos de ferramentas. É uma árvore muito usada para o paisagismo pois sua copa grande e os cachos de seus frutos tem uma beleza única. As folhas são usadas para tratar problemas hepáticos, febre, inflamação na garganta, hipertensão e problemas intestinais. A polpa da fruta pode ser consumida de forma natural, usada para fazer sucos e licores.

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CIDRA

Nome científico: Citrus medica

Nomes Populares: Cidra.

 

Descrição geral:

  A cidreira- é uma frutífera exótica originária do Nordeste da Índia, na base da cordilheira do Himalaia, sendo a espécie de citrus a mais tempo conhecida (300 anos A.C.). Ocasionalmente cultivada em pomares domésticos e em jardins residenciais nas Regiões Sul e Sudeste do Brasil.

  É uma arbusto ou arvoreta de ciclo perene que chega a atingir até 4 metros de altura. Sua folhas tem aroma de limão.Sua folhas são brancas e perfumadas, com os botões roxos e são formadas entre agosto e setembro.

Seus frutos também são perfumados e possuem formatos e tamanhos variados. possuem expesso albedo (parte branca) e a polpa é pequena podendo ser ácida ou doce. O abedo é consumido ao natural mas geralmente é consumido na forma de doces, geleias ou cristalizados.

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COCO

Nome científico: Cocos nucifera

Nomes Populares: Coco, Coco-da-baía, Coco-da-praia, Coqueiro, Coqueiro-anão, Coqueiro-da-índia

 

Descrição geral:

Devem ser cultivados sob sol pleno, em solos arenosos ou areno-argilosos, profundos, férteis, irrigados a intervalos regulares. Muito adaptados à salinidade do solo, os coqueiros são palmeiras muito rústicas, de crescimento rápido, que se encaixam perfeitamente em projetos de jardins tropicais e litorâneos. Não toleram o frio ou seca. Multiplicam-se por cocos-sementes maduros (cerca de 12 meses), escolhidos de coqueiros matrizes.

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CRAVO DA ÍNDIA

Nome científico: Eugenia caryophyllata 

Nomes Populares: Craveiro-da-índia, cravina-de-túnis, cravo-de-cabecinha, cravoária e rosa-da-índia.

 

Descrição geral:

O cravo-da-índia é uma planta de porte arbóreo, de ciclo perene e que atinge cerca de 12 metros de altura. A copa é bem verde, de formato piramidal. As folhas são semelhantes às do louro, ovais, opostas e de coloração verde brilhante, com numerosas glândulas de óleo visíveis contra a luz. As flores são pequenas, branco-amareladas, agrupadas em cachos terminais. O fruto é do tipo baga e de formato alongado, suculentos, vermelhos e comestíveis. Aroma forte e penetrante. Os cravos-da-índia que usamos na culinária são, na realidade, os botões florais (ainda não abertos) desta árvore.

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DOVYALIS

Nome científico: Dovyalis abyssinica x Dovyalis hebecarpa

Nomes Populares: Fruta do Campari, Dovialis, groselha híbrica ou abricó da Flórida

 

Descrição geral:

  É uma planta monóica, ou seja, é uma fruta em que os sexos NÃO se encontram separados por indivíduos diferentes. É uma arvoreta que pode atingir até 6 metros de altura. Foi originada na Flórida, sendo um híbrido fértil resultante do cruzamento acidental da Dovyalis abyssinica, da África, com a Dovyalis hebecarpa, da Índia, no ano de 1951. 

  É propagada através de sementes, estacas ou alporques. Seu fruto é rico em vitamina C e suas principais utilizações são sucos, sorvetes, geléias e compotas.

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FIGO

Nomes Populares: Figo, Figo Roxo de Valinhos ou Figo Roxo.

Nome científico: Fícus Carica L.

Curiosidades: São formadas na primavera e amadurecem no verão, sendo a parte comestível, o figo, uma infrutescência e não um fruto. Infrutescências são um conjunto de frutos pequenos originados de muitas flores separadamente, enquanto frutos compostos são originados de uma única flor, cujo ovário é formado por diversos carpelos livres ou ligeiramente aderidos entre si.

Descrição geral:

  Cultivo de origem italiana, introduzido no Brasil no ano de 1910, bastante rústica, com bom vigor e boa produtividade. Seus frutos tem tamanho entre 60 e 90g. A planta é propagada através de estacas e crescem em figueiras, que são árvores robustas, podendo alcançar os 10 metros de altura. As raízes são muito fortes e o desenvolvimento das suas pequenas flores é o que dará lugar ao que conhecemos como figo. As folhas são de cor verde claro, com pelos rígidos e fortes na página inferior. O tronco é grosso e retorcido. Os ramos da árvore não têm flores, já que estas se desenvolvem no interior do fruto e são pequeníssimas.

 

Usos culinários:

 Pode ser consumido in natura, utilizado na fabricação de purê, que serve de recheio de diversos produtos de pastelaria, ou mesmo para a obtenção de um tipo de vinho. Dos produtos derivados do figo, o mais importante é o figo seco obtido mediante a desidratação do fruto fresco. A conserva de figos é outra das grandes utilizações dos figos. Elabora-se com figos outonais de tamanho reduzido, muito doces, aos quais se adiciona açucar e um licor, como rum, conhaque ou xerez.

Os figos depois de tostados e moído originam um pó que se pode utilizar como sucedâneo do café.

Os figos confeitados podem apresentar-se em caixas de lata. Para o fabrico de figos em álcool são necessários figos pequenos de cor escura, consistentes e que não estejam totalmente maduros.

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FRUTA DA CONDESSA

Nome Popular: biriba, araticum, condessa, fruta-da-condessa, fruta-de-conde, braviola brava

Nome Científico: Rollinia mucosa

Descrição: É uma árvore pequena, de folhas ásperas, empoeiradas e avermelhadas; flores numerosas, amarelas ou branco-esverdeadas, com manchas púrpuras; o fruto é uma baga composta, de casca avermelhada ou amarelada; a madeira é fibrosa, macia e usada em construção civil

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FRUTA DO CONDE

Nome científico:  Annona squamosa 

Nomes Populares: Araticum, Anona, Ata, Biribá, Cabeça-de-negro, Cherimóia, Condessa, Coração-de-boi, Coração-de-rainha, Falsa-graviola, Fruta-da-condessa, Fruta-do-conde, Fruta-pinha, Graviola, Pinha.

 

Descrição geral:

  As árvores da família Annonaceae são conhecidas pela produção de seus frutos exóticos e deliciosos. São árvores de médio e pequeno porte, alcançando até 10 metros de altura e 40 cm de diâmetro de tronco, de acordo com a espécie. As folhas são lisas, alternas, ovaladas a lanceoladas, cerosas, com margens lisas e nervuras bem marcadas. As flores são discretas, com seis pétalas livres entre si, de coloração creme ou verde ferrugínea.

  Os frutos tem um aspecto rústico, com formato de pinha, e apresentam tamanhos variados, desde pequenos com 250 gramas de peso como a fruta-do-conde (Annona squamosa), até pesados frutos de 10 kg de graviola (Annona muricata). A casca dos frutos é áspera e esverdeada e a polpa é geralmente branca e macia. As sementes são em geral numerosas, brilhantes e castanhas, com cerca de 1,5 cm de comprimento.

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FRUTA DO MILAGRE

Nome científico: Synsepalum dulcificum

Nomes Populares: Fruta do milagre, cereja miraculosa.

 

Descrição Geral:

A Fruta do Milagre é uma frutífera de origem africana e conhecida no Brasil somente por colecionadores de frutas e curiosos do meio. Ela possui esse nome devido a forma como seu fruto age nas papilas gustativas pois, após comer uma única fruta do milagre (seu tamanho é semelhante ao do café) perdemos quase totalmente a capacidade de perceber o sabor ácido, o que faz com que possamos apreciar diversas frutas muito azedas, como limão e bilimbi, por exemplo.

É um arbusto lactescente (que exsuda látex branco) que chega a atingir 1 metro de altura com diversos ramos partindo da base, formando copa pequena, globosa vindo desde o chão. O caule velho é de cor cinza pardascento e com fissuras (cortada na vertical) delicadas. Os ramos novos são glabros (sem pelos) rijos, com folhas concentradas no ápice dos ramos. As folhas são simples, perenes, alternadas, de consistência cartácea (como cartolina), oblongas (mais longa que larga) e com 6 a 14 pares de nervuras secundarias. A lamina mede 2 cm a 4,5 cm de comprimento por 0,5 a 1,2 mm de largura; estando fixada ao ramo por pecíolo (haste ou suporte) de 3 a 5 mm de comprimento. As flores são ramifloras (nascem nos ramos), hermafroditas, reunidas em feixes com 2 a 5 protegidas por brácteas (tipo de folha modificada) velutinas (com cobertura semelhante a veludo). As flores medem 0,3 a 5 mm na antese e contem 5 pétalas cremes, arredondadas de 3 mm de comprimento. Os frutos são bagas suculentas de até 0,9 a 2,3 cm de comprimento por 0,5 a 1,2 cm de largura, vermelha quando madura e contendo 1 ou no máximo 2 sementes alongadas e marcadas por uma cicatriz no seu comprimento.

 

Utilização e consumo:

A planta é um belo arbusto que normalmente é usado no paisagismo. Seus frutos são consumidos ao natural.

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FRUTA DO SANHAÇO

Nome científico: Psychotria carthagenensis

Nomes Populares: carne-de-vaca, cafeeiro-do-mato, sanhaço, sanhaçaiba

Descrição da planta:

Arbusto ou arvore que pode chegar até 3 metros de altura. Espécie muito comum e presente em praticamente todos os biomas florestais do Brasil, estando presente nos principalmente no sub-bosque das matas.

 

Curiosidades: 

Pode ser plantado em vasos, no solo, tanto à pleno sol ou na sombra onde frutifica fartamente.

 

Consumo e utilização:

Os frutos podem ser consumidos in natura e tem gosto semelhante ao fruto do café. É muito utilizada em projetos de revegetação. Seus frutos atraem pássaros.

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FRUTA PÃO

Nome científico: Artocarpus altiis

Nomes populares: Fruta-pão, Árvore-do-pão, Castenheira, Pão-de-massa, Rima.

 

Descrição geral:

A fruteira-pão é uma planta exótica de origem asiática e introduzida no Brasil por volta de 1800. É uma árvore perene que pode atingir até 20 metros de altura, quando bem adulta. Devido ao formato característico de suas folhas é muito utilizada com fins ornamentais, pois realmente chamam muito a atenção pelo seu tamanho e beleza. Seus frutos são grandes, cheganda a pesar até 3 quilos, amadurecem no verão e possuem a polpa de cor creme. É carnoso, doce e aromática.

Seus frutos possuem enorme valor nutricional e são muito versáteis na culinária, sendo a base de alimentação de muitos povos polinésios. 

A planta deve ser cultiva em solos férteis, bem drenados e com irrigação periódica. Se adapta muito bem a regiões litorâneas, mas não suporta frio intenso e geadas.

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FRUTO DO IMPERADOR

Nome científico: Chrysophyllum imperiale

Nomes populares: fruto-do-imperador, Árvore do Imperador.

 

Descrição geral:

Nativa da Mata Atlântica, é uma planta de médio a grande porte, que pode alcançar até 25 metros de altura. Com lindas folhas grandes e ornamentais (50 - 60cm), com as bordas serrilhadas, destaca-se por onde é vista. Produz frutos de 2,5 à 6cm, globosos e achatados nas extremidades, de casca lisa com coloração variando entre amarela e alaranjada.

 

Espécie altamente ameaçada de extinção!

Um levantamento feito em 2015 apontou que existem apenas 45 exemplares conhecidos espalhados pelo mundo

sendo a maioria deles em jardins botânicos (Brasil, Lisboa, Portugal, Australia, Buenos Aires, Bruxelas).

 

Curiosidades:

A planta ganhou o nome de árvore do imperador devido ao enorme apreço com o imperador Dom Pedro I e também o seu filho Dom Pedro II tinham por sua beleza e seus frutos.

Devido ao seu lindo efeito ornamental, a planta já ganhou vários prêmios.

Utilização e Consumo:

Seus frutos são saborosos e muito apreciados, porém a sua principal utilização é ornamental. Quando jovem a planta pode decorar ambientes internos, sendo mantida em vasos a meia-sombra. Conforme vai ganhando tamanho pode ser transplantada para o local definitivo, em grupos em isoladamente.

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FRUTO DO SABIÁ

Nome científico: Acnistus arborescens

Nomes Populares: Marianeira ou Fruto do sabiá.

 

A fruta do sabiá ou marianeira:

Esta planta apresenta uma vasta distribuição geográfica, ocorrendo desde o Caribe e América Central, até a Região Sudeste do Brasil. Geralmente em capoeiras, ou seja, em ambientes em processo de regeneração. Via de regra é um arbusto de 1-2 m, com galhos finos e de madeira leve e pouco resistente. Destaca-se pela abundância de flores brancas em cachos, que logo se transformam em pequenas bagas alaranjadas. Nesta ocasião, fazem a alegria de muitos pássaros, inclusive o sabiá (Turdus rufiventris) que lhe traz fama.

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GABIROBA

Nome científico: Campomanesia Xantocarpa

Nomes Populares: Gabiroba paulista, guariba, guabiroba paulista.

 

Descrição geral:

A guabirobeira é uma frutífera cultivada em pomares domésticos, principalmente nas regiões Sudeste e Sul do Brasil. Também é facilmente encontrada em seu habitat natural, desde Minas Gerais e Mato Grosso do Sul até o Rio Grande do Sul. É uma árvore semidecídua que pode atingir até 15 metros de altura.

 

Consumo e utilização:

Os frutos contém polpa suculenta, firme e de sabor doce, com maturação entre novembro e dezembro. São consumidos exclusivamente ao natural e muito apreciados.

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GABIROBA GIGANTE

Nome cientifico: Campomanesia hirsuta

Nomes Populares: Guabiroba pamonha, guabiroba-peluda-gigante

Clima apropriado: Muito resistente a secas e geadas.

Origem: Serra dos Órgãos (RJ)

 

Descrição da planta:

Árvore de pequeno a médio porte atingindo de  8 a 10 metros de altura. Tem como principal característica os ramos, folhas, nervuras e frutos cobertos de pelos longos e esbranquiçados. 

 

Curiosidades:

Acreditava-se que esta planta estava extinta desde a década de 50 porém recentemente foi encontrada em uma expedição em terras capixabas e aos poucos vem ganhando espaço novamente em pomares domésticos.

 

Consumo e utilização:

A árvore tem potencial paisagístico e alimenta a fauna. No consumo humano, é utilizada em sucos, geleias e sorvetes por ter um sabor acidulado. A cor dos frutos é verde mesmo quando está madura. Sua maturação ocorre de maio a julho e pode ser cultivada em vasos grandes.

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GOIABA

Nome científico:  Psidium guajava "minor" ou Psidium leptocladum

Nomes Populares: Goiaba, mini goiaba, goiaba folhas finas.

 

 

Descrição geral:

Também conhecida como: Araçá-Goiaba, Goiaba de folha estreita, Goiaba de folha fina, Goiaba mirim e Goiaba do mato.

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GOIABA AMARELA

Nome científico:  Psidium guajava

Nomes Populares: Goiaba, goiava, guaiava, araça-goiaba, goiaba amarela.

 

 

Descrição geral:

A Goiaba de Polpa Amarela é uma variedade de origem desconhecida. Seu frutos possuem a casca grossa, com poucas sementes e sabor doce-acidulado, chegando a pesar cerca de 200g.

A goiaba é o fruto da goiabeira, arbusto ou árvore de pequeno porte, tipicamente tropical. A goiabeira apresenta tronco tortuoso, com casca lisa, que quando envelhece se desprende em finas lâminas de cor castanha. Suas folhas são elípticas, de coloração verde clara, pilosas quando jovens e com nervuras bem marcadas. As flores são axilares, hermafroditas, de coloração branca, com longos e numerosos estames. A floração ocorre na primavera, apenas nos ramos produzidos durante o ano corrente. As goiabas são frutos do tipo baga, ovóides, de casca fina, lisa e verde, que torna-se amarela quando bem amadurecida. A polpa é delicada, doce e perfumada. Suas sementes são pequenas, duras, de cor amarelo claro, em formato de rim. A frutificação da goiabeira se estende desde o verão até o outono, mas pode ser conduzida através de podas para que dure o ano todo.

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GRAVIOLA

Nome científico: Annona muricata

Nomes Populares: Araticum-do-grande, guanabano, coração-da-rainha, condessa, jaca-do-pará, jaca-de-pobre, araticum, fruta-do-conde, pinha, cabeça-de-negro, ata; soursop (inglês); guanábana (espanhol).

Descrição geral: MEDICINAL

Graviola é uma fruta levemente cítrico e cremoso, que pertence à família das amoras. Costuma-se comer cru ou em sucos. A Polpa branca da Graviola tem um perfume suave, que é usado para aromatizar os sorvetes. A Graviola é uma excelente fontes de vitaminas e minerais e seus benefícios incluem: prevenção contra doenças do estômago e vermes, diminui a insônia, auxilia nos tratamentos da diabetes e gripes e resfriados e outros benefícios.

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GRUMIXAMA AMARELA

Nome científico: Eugenia brasiliensis var leucocarpa

Nomes populares: grumixama-branca

 

Descrição geral: Árvore ou arvoreta perenefólia, de copa densa e piramidal-alongada, de 3-5 m de altura, com tronco quase cilíndrico e rugoso, nativa da Mata Atlântica de encosta nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo.

Frutos globosos, amarelos, lisos e brilhantes, com polpa espessa, amarelada, suculenta, de sabor doce e agradável, amadurecendo em novembro-dezembro, com 1-3 sementes que se soltam facilmente da polpa.


Uso: É cultivada em pomares domésticos de todo o país e pouco comum na natureza; os frutos são consumidos como os das outras variedades botânicas de Eugenia brasiliensis (ver).

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GRUMIXAMA PRETA

Nome científico: Eugenia brasiliensis

Nomes Populares: Grumixama

 

Descrição geral:

Nativa da Mata Atlântica a Grumixama é uma árvore de porte médio, altamente resistente à variação climática, que ocorre do sul da Bahia até Santa Catarina. 
É uma árvore elegante com flores brancas de muito perfume, dotada de copa densa e estreita. Quando adulta, pode alcançar até 15 metros de altura. 

 

Consumo:
A madeira é própria para obras de marcenaria comum, carpintaria e forros. Podem também ser utilizadas para preparar sucos, licores, aguardentes, vinagres e doces. Acredita-se que a Grumixama é rica em antioxidantes e tem alto teor de vitamina C, do complexo B (B1 e B2) e flavonoides. Pode ser usada como expectorante para cessar a tosse, quando feito um xarope com a sua casca e um pouco de mel.

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JABUTICABA

Nomes populares: Jaboticaba, Jabuticaba Sabará, Jaboticaba Sabará.

Nome Científico: Myrciaria Jaboticaba

 

Curiosidades: Quando jovem, a jabuticaba Sabará tem a folhagem avermelhada.

 

Descrição geral:

A Jabuticaba Sabará é a espécie de jabuticabeira mais cultivada no Brasil. É uma árvore semi-decídua (derruba parte de suas folhas no inverno) que pode alcançar até 9 metros de altura.

Seus frutos possuem a casca fina e o seu sabor é muito doce.

 

Consumo:

A Jabuticaba Sabará é mais apreciada in natura, porém pode-se fazer sucos e geléias.

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JABUTICABA BRANCA

Nome Científico:Plinia phitrantha

Nomes Populares: Jabuticaba branca vinho, Jabuticaba Costada

 

Descrição Geral:

Variedade de jabuticaba que foi descrita pela primeira vez em 1893, a partir de um material cultivado em Niterói/RJ. Tem esse nome por conta da aparência de sua casca, sendo também a casca de cor vinho exuberante. Sua polpa é extremamente doce, sendo uma das variedades de jabuticaba mais doce que tem. Sua polpa é suculentas e tem sementes bem grandes.

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JACA

Nome científico: Artocarpus heterophyllus

Nomes Populares: Jaqueira, jaca mole

 

Descrição geral:

A jaqueira é uma árvore de copa irregular que alcança até 25 m de altura. O fruto alcança maturação em 180 a 200 dias. Mede de 22 a 90 cm de comprimento, 13 a 50 cm de diâmetro e apresenta peso variando de 3 a 60 kg. A jaca pode ser consumida fresca ou preservada em xarope, cristalizada ou em compota.

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JAMBOLÃO

Nome científico: Syzygium jambolanum

Nomes Populares: Jambolão, Azeitona, Azeitona-da-terra, Baga-de-freira, Guape, Jalão, Jambuí, Jamelão.

 

Descrição geral:

O jambolão é uma árvore frondosa, de porte médio e copa cheia, ampla, bastante ramificada. Pode alcançar 10 metros de altura. Suas folhas são coriáceas, lisas e escuras, com uma nervura central clara e saliente. Suas flores são hermafroditas, brancas ou amareladas, com longos e numerosos estames e reúnem-se em rácemos terminais. Os frutos são do tipo baga, pequenos e ovóides como as azeitonas verdadeiras (Olea europea), de coloração branca que gradativamente torna-se vermelha e posteriormente preta, quando maduros. A polpa carnosa envolve uma única semente. De sabor doce, porém um pouco adstringente, os frutos são em geral agradáveis ao paladar. Apresentam o único inconveniente de manchar a pele e as roupas e, por ocasião da queda, veículos e calçamentos também. Por este motivo, esta bela árvore de sombra refrescante no verão, não é muito indicada para arborização de ruas, avenidas e praças, reservando-se seu plantio para parques maiores e sítios. Os frutos do jambolão podem ser consumidos in natura ou processados em compotas, licores, vinhos, tortas, doces entre outros.

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LARANJA PÊRA

Nome científico: Citrus sinensis

Nomes Populares: Laranja pera rio, laranja pera, laranja pera do rio

 

Descrição geral:

A origem da laranja “Pera” também conhecida como “Pera Rio” ou ainda “Pera do Rio” é pouco conhecida. 
Apesar de considerada como uma fruta brasileira há indícios de que possa ter sido originada de variedades vindas de outros países.
Possui formato mais alongado, casca fina e lisa, cor amarelo e às vêzes levemente avermelhada e polpa muito suculenta. É também uma das laranjas mais utilizadas no preparo de sucos e geleias. Sendo considerada é a mais importante variedade cítrica produzida no Brasil. Seu suco na forma de concentrado é exportado e intensamente utilizados no consumo de mesa em residências, restaurantes, hotéis e como complemento na alimentação de atletas e crianças.
Nutricionalmente, a laranja é uma excelente fonte de potássio, essencial para a boa formação do sangue e dos músculos, é rica em betacaroteno. A membrana branca que recobre a laranja contém muitas fibras e ajuda a combater o colesterol. Isso sem falar da substância que lhe dá fama: a vitamina C.

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LICHIA

Nome Científico:Litchi chinensis

Nomes Populares: Lichia Mauritius, Lichia Comores.

 

Descrição Geral:

Variedade de lichia que se originou na ilha africana de Mauritius. Produz frutos de tamanho médio a grande, de casca vermelha e quando maduro, a casca fica com um tom mais escuro, meio amarronzado. Tem um grande diferencial das outras variedades de lichia, pois a media que o tempo passa, a cada amadurecimento dos frutos, a polpa fica mais firme. Os frutos são de excelente sabor, muito agradável ao paladar e com pouca acidez. Podem ser consumidos in natura, para fazer sucos, sorvetes, conservas e doces. 

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LIMÃO CRAVO

Nome científico: Citrus limonia Osbeck

Nomes Populares: Limão Rosa, limão Cavalo, limão Francês, limão vinagre.

 

Descrição geral:

O limão Cravo é o porta-enxerto mais utilizado na citricultura paulista, atualmente com mais de 80% de participação nos pomares. A razão principal da preferência é sua produtividade alta e precoce. Plantas enxertadas em limão Cravo geralmente têm boas safras a partir dos 3 anos de idade. Talvez a maior responsável pelo desempenho deste cavalo seja sua resistência à seca, já que mais de 90% de nossa citricultura depende das chuvas para suprimento de água, e estiagens de 60 a 120 dias durante a florada são comuns.

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LIMÃO TAITI

Nome científico: Citrus aurantifolia

Nomes Populares: Limão Taiti

 

Descrição geral:

Árvore geralmente com 4 metros de altura. As folhas são de tamanho médio e com formato elíptico, de um verde intenso, aromáticas. Flores pequenas alvo-amareladas, produzidas nas extremidades dos ramos, em grupos de dois a vinte. Fruto arredondadado, verde com casca fina. Polpa esbranquiçada, com muito suco, ligeiramente ácida. Sementes cremes. 

 

Maturação: outono a início da primavera.

 

Consumo:
O limão-taiti é usado na culinária para temperar peixes, frutos do mar, aves, carne de embutidos e saladas; na confecção de bolos, doces, pudins, compotas, balas, cremes, recheios, suspiros, sucos, sorvetes e também no preparo da famosa caipirinha. Essa fruta é rica em vitamina C e outras vitaminas e sais minerais. O seu suco é indicado para evitar escurecimento de muitas frutas cortadas e de verduras.
O suco de limão é um ótimo tônico e bactericida, mas não deve ser tomado puro, pois pode prejudicar o estômago devido à sua acidez. Além de fonte poderosa de vitamina C, aos limões a medicina popular atribui vários poderes curativos, entre os quais o de atuar como antibiótico natural e como regulador das taxas de colesterol do organismo.

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LONGAN

Nome científico:Dimocarpus longan

Nomes Populares: Longan, olho de dragão, longana

 

Descrição geral:

O longan é uma planta frutífera nativa da China e da Tailândia e ocasionalmente cultivada em alguns poucos pomares domésticos no Brasil. É uma árvore semidecídua, ou seja, derruba parte de suas folhas em determinada época do ano. A árvore pode atingir até 8 metros porém em boas condições e com o passar dos anos pode chegar até a 15 metros de altura.

Seus frutos são drupas globosas de casca fina e quabradiça, de coloração amarronzada com polpa translúcida de sabor bem doce que envolve uma grande semente. A maturação dos frutos ocorre normalmente entre janeiro e março.

 

Utilização e Consumo:

Os frutos são consumidos na maioria das veze ao natural, em calda ou desidratados. Na China e na Ásia Oriental a fruta é bastante consumida em sopas, lanches e sobremesas.

Curiosidade:

Na China o fruto recebe o nome popular "Olho de Dragão" devido ao visual da polpa da fruta quando aberta, que remete ao formato de uma íris de um olho de dragão.

 

Usos medicinais:

Muito utilizada na fitoterapia chinesa em função de suas propriedades nutritivas que agem no fortalecimento do sistema imunológico, na produção de glóbulos vermelhos e na cicatrização de lesões.

No China o fruto é utilizado para prevenir anemia em crianças pois contém altas quantidades de cálcio, carboidratos, proteínas, ferro, potássio e vitaminas (A, B1, B2 e C).

A fruta seca é utilizada para acabar com a insônia enquanto a fruta fresca para reduzir febres.

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MAÇÃ FUJI

Nomes Populares: Maçã, Maçã Gala.

Nome científico: Malus X domestica

Descrição geral:

A Maçã Fuji foi desenvolvida no Japão e importada para o Brasil por descendentes japoneses. Seus frutos são grandes e redondos e sua polpa é densa, doce e crocante. 

Por seu belo formato e seus lindos frutos pode ser usada também na decoração de jardins e para outros fins ornamentais.

 

Consumo:

Além de possuir muitas propriedades nutricionais seu fruto é macio e doce, ideal para o consumo natural, porém é também muito utilizada na fabricação de doces, geléias, vitaminas, sucos e outros.

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MACADÂMIA

Nome científico: Macadamia Integrifolia

Nomes Populares: Noz-macadamia, rainha-das-nozes.

 

Descrição geral:

Planta originária da Australia, a Noz Macadamia vem a cada dia ganhando popularidade e fãs por todo Brasil. É uma planta de longa vida podendo ultrapassar 100 anos de idade e em seu tamanho adulto pode atingir até 15 metros de altura. É uma planta de ciclo perene que se adapta muito bem em climas tropicais. Seus frutos são nozes conhecidas como a mais nobre e saborosa das nozes. Além de seu excelente e delicioso sabor, a noz apresenta alto valor nutricional. É uma rica fonte de vitamina A, proteína, ferro, zinco, cobre, cálcio, fósforo, potássio e magnésio. Contém diversos antioxidantes e também hidratos de carbono. Seus frutos são muito apreciados nos mercados nacionais e principalmente internacionais. 

 

Benefícios de consumir a Noz Macadâmia:

Inúmeros benefícios para a saúde são atribuidos à Noz Macadâmia, entr eles: A noz é 100% livre de colesterol e seu consumo reduz significativamente os níveis de colesterol. Outro benefício ao coração é que são ricas em gorduras monoinsaturadas, o que reduz o colesterol ruim, ajudar na limpeza das artérias além de reduzir o risco de doenças coronárias. Essas gorduras também promovem a perda de peso. Outro fator que faz da noz um aliado na perda de peso é a presença do ácido palmitoleico e do ômega 7, que inibem o apetite e auxiliam na queima de gordura. A noz também é rica em antioxidantes que ajudam a proteger nosso corpo dos radicais livres e previnem várias doenças e alguns tipos de câncer como da mama, colo do útero, próstata, pulmão e estômago.

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MAMÃO FORMOSA

Nome científico: Carica papaya

Nomes Populares: Mamão Formosa

 

Descrição geral:

Planta tropical que normalmente cresce de 3 a 8 m de altura, comumente encontrada vegetando naturalmente na proximidades das residências. Apresenta folhas grandes, digitilobadas, com nervuras amarelas, sustentadas por longos pecíolos. Ao caírem, durante o crescimento da planta, as folhas deixam grandes cicatrizes no caule.

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MAMEY

Nome científico: Pouteria sapota

Nomes Populares: Mamey

 

Descrição geral:

Originário do México e América Central. Comum em Cuba, Norte da América do Sul e nas Índias Ocidentais. Nos países de origem, tem certa importância como fruta atrativa, de alto valor alimentar e adaptação às condições climáticas tropicais da região. Foi introduzido na Flórida e aí ganhou importância pela procura pelos cubanos e outros latino-americanos. Em 1985, foram trazidas, da Flórida, mudas e sementes de mamey, dentro do projeto de introdução e avaliação, da FCAV, em colaboração com o Cenargen, Embrapa.

Os usos mais comuns do mamey, em seus países de origem ou nos quais é cultivado, são o consumo fresco ou batido com leite. A polpa do fruto também pode ser usada para fazer sorvete, geléia e cremes. Da semente, pode ser obtido um tipo de chocolate amargo. Pelo seu alto valor alimentar e pela produção ao longo de 6 meses do ano, o mamey seria uma fruta excelente para plantio em pomar caseiro e tem alguma perspectiva comercial.

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MANGA BOURBON

Nome científico: Mangifera indica

Nomes Populares: Manga, Mangueira, Manga Burbom, Manga Bourbon.

 

Descrição geral:

A manga Bourbon Verde é uma variedade de manga muito antiga e tradicional. Possui frutos de tamanho variável com semente poliembriônica e polpa fibrosa, com pouquíssimos ou quase nenhum fiapo. Pode ser consumida com a casca, que também é muito saborosa. 

A mangueira é uma árvore longeva, de copa densa, perene e muito frondosa. Como as mudas são enxertadas as plantas não crescem na mesma proporção que uma planta plena (feita de sementes) podendo alcançar mais de 8 metros de altura quando em idade muita avançada, com mais de 10 anos, pois destinam a maior parte de sua força para a frutificação. Além disso sua altura pode ser facilmente controlada com podas regulares. Seu tronco é largo, e apresenta casca escura, rugosa e látex resinoso. As folhas são coriáceas, lanceoladas, com 15 a 35 cm de comprimento. De floração abundante e ornamental, a mangueira apresenta inflorescências paniculadas e terminais, com flores pequenas e polígamas.

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MANGA COQUINHO

Nome científico: Mangifera indica L.

Nomes Populares: Manga, Mangueira, Manga Coquinho

 

Descrição geral:

A variedade COQUINHO é uma das poliembriônicas mais antigas. É muito produtiva, utilizada para suco, tem aceitação no mercado como manga de mesa e é um dos melhores e mais utilizados porta-enxertos no Brasil.

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MANGA CORAÇÃO DE BOI

Nome científico: Mangifera indica

Nomes Populares: Manga Maçã, Manga Coração de Boi

 

Descrição geral:

A Manga Maçã ou Coração de Boi é uma cultivar de origem brasileira de maturação na meia estação. Seus frutos são drupas de polpa firme, quase sem fibras, com sabor levemente doce e pesando até 350g. 

 É consumida principalmente como fruta fresca, mas pode ser processada em caldas, sucos, doces e sorvetes. Seu formato lembra um coração, sua polpa tem poucos fiapos, apresenta uma casca externa coriácea, uma polpa carnosa e doce e uma única semente. Sua árvore apresenta copa bem enfolhada, arredondada. Podem ser cultivadas em climas tropicais e subtropicais e devem ser plantadas em uma área com boa drenagem e um solo ligeiramente ácido.

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MANGA ESPADA

Nome científico: Mangifera indica

Nomes Populares: Manga, Mangueira, Manga Espada

 

Descrição geral:

A Manga Espada é um dos tipos de manga mais conhecidos e cultivados no Brasil. Seu frutos são compridos de casca esverdeada, exceto as variedades vermelha e amarela. Chegam a pesar até 400g em média e devido a grande produção e seu preço reduzido é uma das mangas mais consumidas no país.

A mangueira é uma árvore longeva, de copa densa, perene e muito frondosa. Como as mudas são enxertadas as plantas não crescem na mesma proporção que uma planta plena (feita de sementes) podendo alcançar mais de 8 metros de altura quando em idade muita avançada, com mais de 10 anos, pois destinam a maior parte de sua força para a frutificação. Além disso sua altura pode ser facilmente controlada com podas regulares. Seu tronco é largo, e apresenta casca escura, rugosa e látex resinoso. As folhas são coriáceas, lanceoladas, com 15 a 35 cm de comprimento. De floração abundante e ornamental, a mangueira apresenta inflorescências paniculadas e terminais, com flores pequenas e polígamas.

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MANGA PALMER

Nome popular: Manga Palmer

Nome científico: Mangifera Indica

Descrição Geral:

A origem da manga palmer é asiática, no entanto, os climas tropicais e subtropicais do Brasil permitem que ela tenha um bom desenvolvimento e produção. No Brasil, a manga que era cultivada próxima à residência da nobreza deu origem à localidade Morro da Mangueira, a qual é tradicionalmente um espaço de cultura do samba.

O fruto da mangueira também possui um belo aroma, bem característico da fruta, os quais possuem uma casaca fina que podem variar entre gradientes de cores amarelas, vermelhas e verdes.

A Manga Palmer, foi selecionada em Miami, Flórida, EUA e descrita em 1949. Foi introduzida no Brasil na década de 60 e se adaptou muito bem, tornando-se junto com a Tommy Atkins uma variedade dominante. Os frutos não possuem fibras e são bem doces. É largamente cultivada em regiões de clima tropical e subtropical, por conta das condições favoráveis de temperatura luminosidade e umidade, como no sul da Ásia, América do Norte, América do Sul e América Central, no Caribe, nas porções sul e central da África e Austrália.

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MANGA ROSA

Nome Científico: Mangifera indica

Nome Popular: Manga Rosa da Bahia

Descrição Geral:

Variedade de origem brasileira e de porte médio. Tem um crescimento rápido e produz frutos de tamanho médio. Sua polpa tem poucas fibras e um sabor bem doce e muito agradável ao paladar. Pode ser consumido in natura, para fazer sucos, geleias, sorvetes e compotas. 

 

Época da Frutificação: Normalmente produz de dezembro a janeiro, mas pode variar de acordo com a região e forma de cultivo

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MANGOSTÃO AMARELO

Nome científico: Garcinia cochinchinensis

Nomes Populares: Mangostão Amarelo ou Falso-Mangostão

 

Descrição geral:

O Mangostão Amarelo é uma frutífera exótica cultivada em quase todo o território brasileiro. É uma planta originária da Indo-china (Camboja e Vietnã), onde ocorre em estado nativo na floresta tropical úmida.

É uma árvore de ciclo perene com látex amarelado que pode chegar a atingir até 12 metros de altura. As flores são masculinas e andróginas, formadas nos meses de julho a agosto. Os frutos são do tipo drupa lisos e de cor amarela, podendo ser oblongos ou elipsóides. Eles contém 3 sementes grandes, cobertas por uma polpa suculente de sabor ácido, porém bem doce nas regiões próximas as sementes. Amadurecem de novembro a dezembro e podem ser consumidos ao natural quando bem maduros, mas preferencialmente na forma de sucos.

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MANGOSTIM

Nome científico: Garcinia mangostana

Nomes Populares: Mangostin, Mangostão

 

Descrição geral:

Árvore geralmente com até 10 metros de altura, copa cônica. Folhas grandes, rígidas, de coloração verde-escura e brilhante. Flores grandes de coloração vermelho-escura. 

Nativo da região tropical do Sudeste Asiático, abrangendo também a maioria das ilhas da Indonésia, o mangostão é considerado pelos habitantes desses lugares como a fruta mais saborosa do mundo: “A rainha das frutas tropicais”.

Verdadeiro “manjar dos deuses”, o mangostão foi comparado ao néctar e à ambrósia, alimentos dos habitantes do Olimpo grego. Consta que a Rainha Vitória da Inglaterra, durante seu reinado (1837-1901), decretou o mangostão como a fruta oficial da corte e dos banquetes reais.

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MEXERICA

Nome científico: Citrus deliciosa

Nomes Populares: Tangerina, bergamota, mexerica, mandarim, mimosa.

 

Descrição geral:

A mexeriqueira é uma frutífera originária possivelmente da região Mediterrânea e é amplamente cultivada em todo o Brasil, seja em pomares domésticos ou comerciais. Chegou ao Brasil durante a colonização e a Mexerica do Rio é uma das cultivares mais antigas e difundidas entre todas as citrus. 

É uma árvore perene que pode chegar a atingir até 5 metros de altura, possuindo sua folhagem verde escura, bastante aromática. Seus frutos são globosos-achatados, de casca fina altamente aromática e impregnante. Sua polpa é suculenta e frouxa, de sabor doce acidulado e muito agradável ao paladar. Os frutos são consumidos principalmente ao natural mas também é comum a fabricação de sucos e geleias.

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OLIVA

Nome científico: Olea europaea

Nomes Populares: Oliveira, oliva, oliveira doméstica, oliveira mansa, “olivo”, “olive tree”.

 

Descrição geral:

A oliveira é uma planta de grande porte, mas, nos plantios comerciais, devido as podas, a copa não atinge grandes alturas. O seu tronco é retorcido e a planta pode sobreviver por mais de 1.000 anos. As folhas são pequenas, alongadas, boa consistência e de coloração verde-escura na parte superior e acinzentadas ou verde-esbranquiçadas na parte inferior. A planta é exigente em condições de clima seco no verão e um inverno frio e úmido. O florescimento e frutificação ocorrem no ramo de um ano de idade e cada inflorescência (cacho) pode ter até 30 flores. As flores têm os dois sexos na mesma flor e são autoférteis. O tamanho e a forma dos frutos podem variar em função de variedades. A propagação é feita principalmente através de enxertia, porque, a partir de sementes, as plantas podem ser desuniformes, tanto na produção como no desenvolvimento de plantas, e retardam o início de frutificação. Outra técnica usada para produção de mudas é o enraizamento de estacas.

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PELUDINHA

Nome científico: Myrciaria glazioviana

Nomes Populares: Cabeludinha, Jabuticaba Amarela, Peludinha.

 

Descrição geral:

A cabeludinha (Myrciaria glazioviana) é uma fruta nativa do Brasil, provavelmente do Rio de Janeiro ou Minas Gerais. É um arbusto grande e perene que pode atingir até 4 metros de altura, quando bem desenvolvido. Seus frutos são tormentosos com a polpa doce e suculenta, levemente acidulada, porém mais doce que a sua parente jabuticaba. São consumidos principalmente ao natural a a época de sua maturação normalmente é no mês de outubro.

Além de seu consumo in natura a planta é uma excelente opção de paisagismo urbano, pois sua florada é muito bonita e ornamental. Suas flores atraem abelhas e seus frutos atraem pássaros de diferentes tipos.

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PEQUI

Nome científico: Caryocar brasiliense

Nomes Populares: Pequi, Amêndoa-de-espinho, Grão-de-cavalo, Pequerim, Pequiá, Pequiá-pedra, Pequizeiro, Piqui, Piquiá, Piquiá-bravo, Suari.

 

Descrição geral:

O pequi ou pequizeiro é uma árvore típica do cerrado brasileiro, apresentando os característicos ramos tortuosos, além de ser heliófita, xerófita e semidecídua. Seu tronco apresenta casca cinzenta, da qual se extrai corantes amarelos, utilizados pelos artesãos locais. As folhas são compostas, divididas em três grandes folíolos verdes, de bordos irregulares, com o lado inferior mais claro e com a superfície recoberta por uma densa pilosidade.

 

Consumo:

As flores de cor branco-creme são muito decorativas e chamam a atenção pelos numerosos e longos estames. A floração ocorre no final do inverno e primavera. Os frutos do pequizeiro surgem no final da primavera e no verão, são do tipo drupa e seus caroços envolvidos por uma polpa carnosa são muito apreciados na culinária e conhecidos pelos perigosos espinhos. Os caroços podem ser consumidos in natura e em pratos cozidos de arroz, feijão, carnes, assim como conservas, doces, licores e vitaminas.

As castanhas, presentes no interior dos caroços também podem ser saboreados. A madeira do pequizeiro é de ótima qualidade, e pode ser utilizada na construção civil, naval, indústria moveleira, e na xilogravura. No paisagismo o pequizeiro é adequado tanto para grandes parques como para pequenos jardins residenciais, pois seu porte não é muito avantajado, alcançando de 6 a 10 m de altura e seu crescimento é lento. Do plantio a frutificação vão de quatro a oito anos.

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PÊRA

Nomes Populares: Pêra, pêra keiffer, pêra kieffer, pêra keifer, pêra dura, pêra keifler, pêra kiefler, pêra kiffer.

Nome científico: Pyrus Pyrofolia

Curiosidades: A pêra dura, quando colhida antes da maturação e envolvida em papel, ganha um aroma e sabor especial, mudando de acordo com o tempo que se deixa amadurecer.

Descrição geral:

A pereira é uma fruteira de clima temperado, originária da Ásia, porém é amplamente cultivada nas regiões Sudestes e Sul do Brasil.

A pêra dura possui polpa branca levemente esverdeada, crocante e de sabor levemente ácido, e casca esverdeada com mosqueados cinzas. Quando maduras e armazenadas, as frutas tornam-se amareladas, melhoram a textura e sabor. Fácil manejo.

 

Consumo e uso medicinal:

O consumo mais popular da pêra é in natura, por ser doce e suculenta. Existem outras utilizações como a fabricação de sucos, doces e geléias.

É uma das frutas com maior concentração de nutrientes e traz uma série de benefícios para a saúde, especialmente em dietas de emagrecimento, pois uma pêra possui cerca de 98 calorias, seu efeito depurativo e sua ação diurética ajudam no combate à obesidade. Alem disso as fibras ajudam a dar a sensação de saciedade e a levulose (açúcar mais doce) ajuda a reduzir a vontade de comer doces.

 

- Rica em vitamina A, que auxilia na manutenção da boa visão;

- Vitamina C: antioxidante e reduz o envelhecimento precoce;

- Possui os minerais ferro, potássio, fósforo, cálcio, enxofre e magnésio;

- Abundante em fibra insolúvel, muito mais eficaz no efeito laxativo;

- É uma fruta diurética e refrescante;

- Indicada em casos de hipertensão arterial, pelo seu efeito hipotensor;

- Previne câncer de cólon, bexiga, próstata e até o endométrio;

- Suas propriedade previnem diabetes e doenças cardiovasculares. 

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PINHÃO ROXO

Nome científico: Jatropha gossypiifoli

Nomes Populares: Pinhão-de-purga, pinhão-paraguaio, bellyache bush(em inglês) e purgante-de-cavalo. Mas é chamado normalmente de Pinhão-roxo

Descrição geral:

O pinhão-roxo está distribuído no Brasil pela região Nordeste, Cerrado e Pantanal do Estado de Mato Grosso do Sul. É mais comumente encontrado em áreas tropicais, mas também pode se desenvolver em regiões sub-tropicais e semi-áridas.

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PITANGA

Nome científico: Eugenia uniflora

Nomes Populares: Pitanga, Pitangueira, Cerejeira-brasileira, Ginja, Pitanga-branca, Pitanga-do-mato, Pitanga-rósea, Pitanga-roxa, Pitangueira-miúda, Pitangueira-vermelha, Pitanga-vermelha, Pitangueira, Pitangueira-comum.

 

Descrição geral:

A pitangueira é uma árvore ou arbusto frutífero e ornamental, nativo da mata atlântica e conhecido principalmente pelos frutos doces e perfumados que fazem parte da cultura dos brasileiros. O nome “pitanga” é de origem tupi e significa vermelho-rubro, uma alusão à cor dos frutos maduros. O porte pode ser arbustivo, entre 2 a 4 metros de altura, ou arbóreo, chegando nestes casos entre 6 e 12 metros. A copa é densa e arredondada. O florescimento é errático, e pode ocorrer duas ou mais vezes ao ano, dependendo na maioria das vezes do clima da região de plantio e da variedade da planta. As flores são pequenas, hermafroditas, brancas, perfumadas, com longos estames e muito melíferas, atraindo abelhas. As folhas são opostas, simples, ovais, acuminadas, glabras, avermelhadas quando jovens, e que gradativamente vão tomando a cor verde. Os frutos são bagas globosas, deprimidas nos polos, com sulcos longitudinais e quando maduros ficam de cor vermelha, vinho e até mesmo negra, de acordo com a variedade. A polpa é macia, suculenta e vermelha, recoberta por uma casca muito fina e delicada. Carrega entre 1 a 3 sementes grandes. No Brasil não há uma grande diferenciação de variedades, mas temos o maior banco de germoplasma da espécies e algumas cultivares importantes desdenvolvidas no IPA (Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuária). Já no exterior, para onde a pitangueira foi amplamente difundida, houve uma preocupação maior em selecionar as melhores plantas e desenvolver novas cultivares.

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PITANGA PRETA

Nome Científico: Eugenia uniflora

Nome Popular: Pitanga Preta

Descrição Geral:

É uma variedade de pitanga nativa da Mata Atlântica, e de fácil cultivo. Seu crescimento é rápido e pode variar de 3 a 10 metros de altura. Produz frutos de tamanho pequeno, de cor muito chamativa, sendo uma variação de vermelho escuro com vinho, sendo que depois da primeira produção, a cor se torna mais escura, podendo chegar a um tom de cor negra. A polpa é suculenta, de sabor  muito doce e agradável, contendo um caroço em seu interior. Sua frutificação, se dá de forma rápida.

 

Utilização: Arvoreta que pode ser usada como bonsai por conta da beleza de suas folhas. Os frutos podem ser consumidos in natura, ou no preparo de doces e geleias.

 

Época da Frutificação: Normalmente a produção dos frutos se dá de outubro a janeiro, porém pode variar de acordo com a região de cultivo.

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ROMÃ

Nome científico: Punica granatum

Nomes Populares: Romãzeira, Romã, Romeira

 

Descrição geral:

A importância da romã é milenar, ela aparece nos textos bíblicos e os gregos a consideravam como símbolo do amor e da fecundidade. Para os judeus, a romã é um símbolo religioso com profundo significado no ritual do ano novo, pois acredita-se que o ano que chega sempre será melhor do que aquele que vai embora.

É uma arvoreta que atinge de 2 a 5 m, de tronco acinzentado e ramos avermelhadas quando novos. A romãzeira se adapta desde os climas tropicais e subtropicais aos temperados e mediterrânicos. As flores da romazeira são vermelho-alaranjadas e simples, ocorrendo variedades de flores dobradas como a Legrellei. Os frutos são esféricos, com casca coriácea e grossa, amarela ou avermelhada manchada de escuro. O seu interior é composto de muitas sementes, cobertas por um tegumento espesso, polposo de cor rósea ou avermelhado, de sabor ácido e doce. É esta polpa que envolve as sementes a parte comestível do fruto.

Sua popularidade no paisagismo tem aumentado muito nos últimos tempos. A utilização da romazeira é usual em jardins de estilo mediterrâneo e é crescente seu cultivo em vasos, adaptando-se aos jardins em varandas e pequenos espaços. A variedade Nana (Mini-romazeira) é a mais apropriada para esta utilização.

Pode ser cultivada em grande variedade de solos, preferindo os profundos, sempre sob sol pleno. Rústica, tolera moderadamente a salinidade, as secas e o encharcamento. Resiste às temperaturas baixas de inverno e é sensível às geadas tardias de primavera. Multiplica-se por sementes.

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SAPOTI

Nome científico: Manilkara zapota

Nomes Populares: Sapoti

 

Descrição geral:

No Brasil, é encontrado principalmente nas regiões norte e nordeste, como nos estados de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte em razão destas localidades possuírem clima tropical, quente e úmido ou seco, favorável ao seu crescimento.

O fruto é rico em vitaminas B, C, ferro, fósforo, cálcio dentre outros, é utilizado em muitas receitas da culinária, consumido ao natural ou na forma de doces, sucos e bolos. A madeira pode ser utilizada em carpintaria.

Suas características envolvem uma casca de cor que varia entre castanho e marrom. A casca é fina e internamente há uma polpa de cor amarelada. Seu tamanho varia entre 3 e 10 centímetros de comprimento. Sua forma pode ser arredondada, achatada ou esférica. Pode haver a presença de até 12 sementes. O sapoti tem diferentes variedades, que incluem os nomes Brow Sugar, Modello, Russel, dente outros.

A planta pode alcançar até 20 metros de altura com tronco ramificado e com folhas que chegam a 15 centímetros de comprimento e 7 de largura. O sapotizeiro adulto produz seus frutos a partir de 5 anos ou mais de vida. Atualmente, o sapoti é estudado pela Embrapa no Brasil e sua produção e comércio são crescentes, possuindo assim grande potencial econômico.

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SAPUTÁ

Nome científico: Peritassa sp

 

Descrição geral: Variedade de Peritassa encontrada nas matas de MG. Árvore de porte pequeno e, extremamente, produtiva. Arvoreta ou arbusto perenifólio ou de folhagem semidecídua, de 4-6 m de altura, às vezes subescandente  tendendo à forma de liana (cipó), com ocorrência em quase todas as formações florestais da maior parte do território brasileiro, exceto no Sul.

 

Frutos globosos, de superfície rugosa e amarela, do tipo baga, com polpa sucosa escassa, muito saborosos e, extremamente, doces, que amadurecem em abril-junho e dezembro.

 

Uso: É uma fruteira não cultivada e pouco frequente em seu habitat natural, onde os frutos são consumidos localmente e exclusivamente in natura, embora não sejam muito populares devido à escassez de polpa, apesar de seu sabor bastante agradável e de seu aspecto atraente.

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SERIGUELA

Nome científico: Spondias purpurea

Nomes Populares: Seriguela, Siriguela, Ciriguela, Ciruela, Ambu, Ambuzeiro, Ameixa-da-espanha, Cajá-vermelho, Ciroela, Imbu, Imbuzeiro, Umbu, Umbuzeiro, Jocote, Ciruela-mexicana.

 

Descrição geral:

A seriguela é uma árvore decídua e frutífera, da mesma família do caju. Ela é originária de regiões tropicais das Américas, e se tornou conhecida em diversas partes do mundo, como África, Índia e Filipinas. Seu caule é um tanto tortuoso e ramificado desde à base, conferindo-lhe o aspecto típico das árvores do cerrado e da caatinga. O porte é pequeno, geralmente não ultrapassando 7 metros de altura. As folhas são pinadas, com 7 a 23 folíolos ovalados, avermelhados quando jovens e verdes posteriormente. As folhas caem durante o período seco, mas a árvore permanece desnuda por pouco tempo, pois em seguida surge o novo enfolhamento. A floração ocorre na primavera e as flores são pequenas, hermafroditas, de cor rosa, vermelha ou roxa, e reunidas em panículas. A frutificação inicia no final da primavera e a colheita se estende por todo o verão. O fruto é uma drupa de casca fina, brilhante e cor alaranjada a vermelha. Sua polpa é amarela, aromática, ácida, doce e suculenta, com uma semente grande, do tamanho de uma azeitona. Os frutos são também atrativos para a fauna silvestre.

A seriguela era uma cultura local e incipiente no nordeste que foi se desenvolvendo e se dispersando com a popularização dos frutos do norte e nordeste por todo o Brasil. Por ser uma arvoreta rústica, resistente à estiagem e frutífera é crescente também sua utilização no paisagismo urbano. Assim já é possível ver com certa frequência a seriguela em jardins do Distrito Federal, sudeste, centro-oeste, norte e nordeste do Brasil. Os frutos da seriguela são versáteis e muito utilizados na gastronomia brasileira, onde podem ser consumidos in natura, como tira gosto de cachaças, em sorvetes, licores, doces, vinhos, sucos e na confecção de pratos salgados também.

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TAMARINDO

Nome científico: Tamarindus indica

Nomes Populares: Tamarindeiro

 

 

Descrição geral:

O tamarindeiro ou tamarineiro (Tamarindus indica L., Sp. Pl. 1: 34. 1753), é originário das savanas africanas, embora seja cultivado principalmente na Índia. 

No Brasil, o fruto é bastante consumido no Norte e Nordeste do Brasil.

O tamarindeiro é considerado uma árvore de multiuso. É uma fonte de madeira, de fruta, de sementes, de forragem animal, de extratos medicinais e de potenciais componentes industriais. 

Para pequenos produtores rurais, os quais cultivam cultura de subsistência, a cultura do tamarindeiro pode ser uma fonte de renda nos períodos difíceis, ou seja, de baixo preço e baixa produtividade da cultura principal. 

As árvores do tamarindeiro podem compensar produtores nas épocas em que as culturas principais já foram colhidas. 

O tamarindo, geralmente é colhido na estação seca do ano, oferecendo desse modo, um retorno econômico potencial em mercados locais quando o alimento é escasso. 

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UBAIA

Nome científico: Eugenia glandulosa

Nomes Populares: ubaia amarela.

 

Descrição geral:

Frutífera nativa do Brasil, ate pouco tempo atrás sem identificação, a Ubaia Amarela é nativa das regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste. 

É um arbusto perene e ornamental, podendo atingir cerca de 3 metros de altura, o que a torna muito indicada para vasos.

Seus frutos são numerosos de coloração amarelo-alaranjado, de casca fina, sem acidez e com sabor doce, aromático e agradável.

Deve ser cultivada em sol pleno e aceita a maioria dos solos, o que torna fácil seu cultivo.

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UVA

Nomes Populares: Uva Niágara, uva Niágara branca.

Nome científico: Vitis labrusca

Descrição geral:

A videira-americana é nativa da America do Norte e amplamente cultivada no Brasil, especialmente para consumo de mesa.

É uma liana, perene, lenhosa e robusta, com folhagem decídua no inverno. A uva Niágara Branca é um cultivar americana para mesa, de vigor médio, suscetível ao míldio e a podridão dos frutos. Possui baga pruinosa, polpa mole e doce.

 

Consumo:

Pode ser consumido in natura ou utilizado no preparo de sucos, doces, geléias e  passas e também na fabricação de vinhos de mesa.

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UVA JAPONESA

Nomes populares: Uva japonesa, uva Japão, uva china, mata fome, tripa de galinha.

Nome científico: Hovenia dulcis

 

 

Descrição:

Árvore Caducifólia com até 25 m de altura, com copa globosa e ampla. A casca é lisa e levemente fissurada pardo-escura a cinza-escura. Folhas simples, alternas, curto-pecíoladas, ovaladas, acuminadas, glabras na parte superior e ligeiramente pubescentes na parte inferior. Flôres hermafroditas, pequenas, branco-esverdeadas a creme, numerosas. Fruto pequena cápsula globosa seca com 2 a 4 sementes, preso a um pedúnculo carnoso cor de canela com sabor doce e agradável. Sementes alaranjadas ou avermelhadas quando recém colhidas e passando para marrom e pretas com o tempo, mais ou menos circular.

 

Consumo:

Seus pseudo frutos são consumidos in natura ou transformados em geléia.

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UVAIA

Nome científico: Eugenia Pyriformis

Nomes populares: uvaia, uvalha, uvalha do campo.

 

Descrição geral:

A uvaia é uma planta amplamente cultivada em todo o Brasil e encontrada principalmente em seu habitat natural, desde São Paulo até o Rio Grande do Sul. É uma árvore que pode atingir de 5 até 15 metros de altura. Possui casca descamante. Seus frutos possuem formatos variados com polpa espessa, muito suculenta, sendo ácida ou doce. A maturação ocorre de setembro até fevereiro.

 

Consumo:

A principal forma de consumo é ao natural mas pode-se fazer geleias, sucos e doces.

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